Apreensões de drogas mais que dobram na capital de SP em 2023

Apreensão de drogas no fim de 2023

A capital do Estado de São Paulo bateu recorde em apreensões de drogas em 2023. Ao todo, foram 101,9 toneladas apreendidas em 2023, 54 toneladas a mais do que em 2022.

O número é o maior da série histórica, iniciada em 2001, e representa mais que o dobro (alta de 115%) de apreensões realizadas no ano anterior.

 

As forças de segurança da capital prenderam e apreenderam 41.833 pessoas em 2023, 13,8% a mais do que em 2022, quando houve 36.772 detenções.

No ano passado, as polícias retiraram 2.917 armas das ruas, aumento de 33,9% em relação a 2022, que terminou com 2.178 apreensões.

Além disso, recuperaram 3.244 veículos a mais do que no ano anterior, que teve 14.530 carros devolvidos aos donos.

Homicídios e latrocínios chegam a menor número em 23 anos na capital

A cidade de São Paulo apresentou em 2023 o menor número de homicídios dolosos da série histórica, iniciada em 2001. Com queda de 14,1% em relação a 2022, os casos foram de 560 para 481. Com isso, a taxa de homicídios dolosos foi a menor em 23 anos, com 4,01 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A queda dos latrocínios foi ainda maior, com redução de 33,3%. Os números foram de 63 para 42 e se igualaram a 2007 como menor número da série histórica.

Outra redução significativa foi a de roubos em geral, com queda de 6,7% em 2023. Foram 133.324 boletins, 9.597 a menos do que em 2022, quando 142.921 casos foram registrados.

Também houve queda em outras modalidades de roubo, no ano passado, como o de veículos. Foram de 16.481 em 2022, para 14.983 em 2023, queda de 9,1%. Já roubos de carga caíram 7,9%, passando de 3.060 para 2.819. Os roubos a banco, por sua vez, foram de oito em 2022 para seis em 2023, sendo assim o menor número da série histórica.

Os furtos de veículo também caíram no ano. Foram de 41.612 para 40.519, queda de 2,6%. Por sua vez, os furtos em geral cresceram na capital do Estado de São Paulo. Com alta de 6,5%, foram de 235.449 para 250.825 ocorrências de um ano para o outro.

Também houve aumento nos números de estupros da capital, sendo 2.662 casos em 2022 e 3.037, alta de 14,1%.

É consenso entre especialistas que o crime – que muitas vezes acontece no ambiente familiar – é o que tem maior índice de subnotificação. Para combater este problema, o Governo faz campanhas frequentes para incentivar as mulheres a denunciar os agressores.

Para atender as mulheres, SP conta com 140 unidades territoriais de Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), DDMs online e 77 salas DDM em plantões policiais. A pasta proporciona atendimento 24h por dia, permitindo o registro de ocorrências via videoconferência com delegadas mulheres. A DDM está integrada em outras esferas governamentais, participa de operações nacionais e mantém parcerias com a Secretaria de Políticas para a Mulher, que tem, entre suas ações, o protocolo “Não se cale”.

Com média de 2,4 casos por mês, Grande SP encerra 2023 com menor número de latrocínios da história

O trabalho das polícias Civil e Militar no primeiro ano da atual gestão resultou na queda de latrocínios, homicídios, furtos de veículos, roubos em geral, de carga e de veículos na Grande São Paulo. Além disso, a polícia prendeu mais pessoas, retirou mais armas das ruas e recuperou mais veículos na região em 2023.

De janeiro a dezembro, os latrocínios chegaram a 29 casos – primeira vez que ficam abaixo dos 30 no acumulado do ano. Com média de 2,4 ocorrências por mês, a região registrou o menor índice da série histórica, contabilizada desde 2001, para roubos seguidos de morte. Em 2022, foram 34 registros.

O empenho das forças policiais conseguiu reduzir em 18,1% os homicídios no mesmo período na Grande São Paulo, saindo de 607 para 497 em 2023. O número também é o menor da série histórica. Com isso, a taxa de mortes intencionais em 2023 foi a menor em 23 anos, com 5,24 para cada grupo de 100 mil habitantes.

Os roubos de carga e de veículos fecharam o balanço anual com queda de mais de 15%. Os de carga passaram de 2.086 para 1.757 em um ano, 15,8% a menos no comparativo. Os de veículos, de 14.596 para 12.391 em 2023, redução de 15,1%.

Já os roubos em geral registraram 51.669 casos no ano passado, recuo de 6,8% no mesmo período de 2022, quando houve 55.441 notificações. Com exceção de 2020, ano da chegada da pandemia de Covid-19 ao Brasil, o índice de roubos dessa modalidade é o menor desde 2013. Roubos a banco foram três em 2023, um a mais que no ano anterior.

Com 4,4% de redução, o número de veículos furtados passou de 25.038 para 23.942 no ano passado. Já os furtos em geral apresentaram alta de 2,9% na região, de 83.478 para 85.890 em 2023.

Os crimes de estupro tiveram 66 notificações a mais em 2023, de 2.882 ante 2.816, aumento de 2,3%.

 

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