Investimento em pesquisa coloca a capital como destaque em inovação na América Latina
O investimento do governo de São Paulo na produção científica paulista colocou São Paulo novamente em lugar de destaque no cenário tecnológico internacional. Pela segunda vez consecutiva, a capital representa o ecossistema de inovação mais robusto da América Latina, ocupando o primeiro lugar no Ranking Global Startup Ecosystem publicado nesta segunda-feira (10), durante o London Tech Week , em Londres, na Inglaterra.
“Somos experts em produção científica, destacando-se no mundo todo. Para isso, contamos com universidades estaduais de ponta, como a USP, a Unesp e a Unicamp”, afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, Vahan Agopyan. “Além disso, temos uma intensa movimentação entre os mais de 40 ambientes, vinculados ao Sistema Paulista de Ambientes de Inovação, distribuídos pelo nosso estado”, destacou ao comentar sobre o modelo de descentralização da inovação paulista em um dos painéis do evento..
A cidade de São Paulo é modelo para outros países, já que é especialista em produzir inovação por meio da pesquisa científica, alta capacidade de produção tecnológica e capacidade de gerar e manter talentos nos ecossistemas de inovação. Globalmente, a cidade ocupa o 26º lugar, mantendo destaque internacional pelo segundo ano seguido.
Durante o evento, Vahan Agopyan também participou do “Ecosystem Leaders Forum”, um encontro reservado entre especialistas da área de inovação do mundo. “Os países do G20 também estão sendo avaliados e o resultado será apresentado na reunião de novembro, no Rio de Janeiro”, afirma o secretário.
As startups brasileiras foram alvo de cerca de 61% de todas as rodadas de financiamento na América Latina em 2023. A cidade oferece aos empresários e empreendedores um grande mercado e amplas oportunidades de networking.
O relatório destaca que a infraestrutura do Aeroporto Internacional de São Paulo, que recebe cerca de 41,3 milhões de passageiros anualmente, possui horários de funcionamento semelhantes aos dos Estados Unidos, México e Canadá. Assim como o Porto de Santos, o maior do hemisfério Sul, que conecta mais de 600 portos em 125 países.
O relatório ainda é composto por um outro levantamento, que indica o crescimento de diversas cidades que podem ocupar o ranking principal nos próximos anos. Os três primeiros lugares ficaram com Rio de Janeiro, Curitiba e Belo Horizonte.
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