Paquetá, Claudinho, Neymar… O que é realidade e sonho no mercado do Fla
A negociação mais “pés no chão” das três é a de Claudinho. O Fla tenta convencer o Zenit, da Rússia, a liberar o meia, e conta com o desejo do jogador como aliado.
“Eu diria que entre Flamengo e Claudinho, e estou passando o que recebi do Bruno (Spindel) e do Marcos (Braz), não haveria problemas. A gente estaria com o processo equacionado, o problema é com o clube que não quer se desfazer dele. O clube foi estabelecendo exigências. Chegamos no nível de exigência, e eles chegaram e aumentaram. É nítido que eles não querem vender o jogador”, disse o cartola para o Charla Podcast.
Landim mostra paciência e acredita que a negociação ainda vai demorar a ter um desfecho. “A janela fecha só dia 02 de setembro”, ressaltou o presidente flamenguista.
Paquetá é um sonho um pouco mais distante, mas não deixa de ser um sonho. Landim garantiu que uma negociação para o retorno do meia já foi iniciada, embora confesse achar difícil um desfecho positivo nesse momento.
“A gente precisa conversar com o West Ham. A gente tem que ver. Alguns movimentos a gente já fez, mas tem que aguardar algumas coisas que estão acontecendo. É um jogador que custou muito caro. Como é que o clube que tem ele vai se comportar diante de uma eventual saída dele. Sessenta milhões de euros, mesmo que seja por um período, amortizar esse valor… O Flamengo está bem financeiramente, mas ninguém dá passo maior do que a perna lá”, garantiu.
Se Paquetá ainda é um negócio “estudado”, Neymar, por outro lado, não passa de especulação. Landim deixa claro que o alto salário do atacante impossibilita qualquer investida.
“Passo na rua, e as pessoas perguntam quando eu vou contratar o Neymar. Falo: ‘pessoal, o Neymar ganha por mês mais do que duas folhas do Flamengo com tudo’. As pessoas não têm noção da magnitude das coisas, dos valores envolvidos. As informações extraoficiais são que ele ganha R$ 70 milhões por mês”, explicou.