Amazonas faz dever de casa e vence Ponte Preta sem sustos

O duelo entre Amazonas e Ponte Preta viveu de oscilações. Os times começaram elétricos, mas foram perdendo a energia com o passar dos minutos. Em momentos pontuais, a velocidade e intensidade voltavam ao gramado. Não à toa, foram marcados três gols ao longo dos mais de 90 minutos. O Amazonas foi o primeiro a abrir o placar com Luan Santos e assistiu Matheus Serafim  ampliar. Igor Inocêncio, por outro lado, descontou para a Macaca. 

Com o resultado, o Amazonas chegou aos 30 pontos e ocupa a 9ª posição. A Ponte Preta tem dois a menos, no 12º lugar na tabela. 

Onça oportunista

A partida começou animada na Arena da Amazônia e logo aos quatro minutos, Emerson Santos mandou uma bola na trave, assustando o goleiro Marcão. Mas aos sete, o artilheiro do Amazonas mostrou que realmente está em uma fase iluminada. Após uma jogada pelo lado direito, Erick Varão cruzou para Luan Santos, que ganhou de Igor Inocêncio na pequena área e empurrou para o gol. 

Após esses dois momentos de intensidade, as equipes diminuíram totalmente o ritmo. Enquanto o Amazonas só se importava em manter o resultado e, portanto, não se colocava em situações de exposição, a Ponte Preta teve apenas uma chance com Jeh, aos 27 minutos. 

Na reta final do jogo, a Macaca começou a atacar mais e até tentou chegar mais perto do gol. A melhor chance dos visitantes foi aos 45, mas Joílson não aproveitou para aproveitar o rebote e mandou em cima do goleiro Marcão, perdendo a chance de empatar a partida. 

Festa amarela e preta

A volta do vestiário resgatou a energia dos momentos iniciais e com apenas dois minutos, Matheus Serafim ampliou o placar para o Amazonas. Ele recebeu o passe de Diego Torres e bateu na saída de bola do goleiro Pedro Rocha. 

Dessa vez, a resposta da Ponte Preta não demorou e aos dez minutos, o lateral Igor Inocêncio, de fora da área, mandou uma bomba para o gol de Marcão, diminuindo o placar. 

A partir dos 20 minutos, o jogo perdeu ritmo e só voltou a ter alguma ação aos 30, quando a Onça teve um gol anulado. O terceiro sairia pelos pés de Luan, mas a arbitragem assinalou impedimento. 

A energia dos jogadores voltou a diminuir e o jogo seguiu morno até os 45. A estratégia só serviu ao Amazonas, que soube guardar a bola e gastar o tempo até o apito final.