Dessa vez, os Deuses do Futebol foram alvinegros

Nenhum roteirista de Hollywood seria capaz de escrever os roteiros de Botafogo e Palmeiras nos últimos anos. Nenhum matemático, físico, nenhum homem da ciência seria capaz de racionalizar o que aconteceu em campo entre essas duas equipes. Mais uma vez. O roteiro parecia se repetir: o Botafogo abriu boa vantagem, de dois gols no jogo, do Allianz Parque, e três na eliminatória. O Palmeiras foi lá e igualou tudo. Foi para a pressão final. Mas futebol não é, simplesmente, a soma de 2 + 2. É o esporte do inacreditável, do impensável, do apaixonante, que desafia o lógico, quebra as regras e dita seu próprio caminho. Dessa vez, o final foi diferente. O Verdão teve um gol anulado e uma bola no travessão já nos acréscimos. O Glorioso enterrou um trauma no gramado do Allianz Parque e, com empate em 2 a 2, se garantiu nas quartas de final da Libertadores.