O melhor nordestino da história do Brasileirão
Terceiro colocado no Brasileirão, o Fortaleza ainda sonha com o título, apesar do Botafogo despontar como grande favorito (67 pontos) e o Palmeiras também estar na frente (61). O Leão do Pici tem até aqui 17 vitórias, 9 empates e 6 derrotas, com 60 pontos, 44 gols marcados e 32 sofridos.
Depois de muitos anos em décadas inferiores, o Fortaleza retornou ao Brasileirão em 2019 e salvo um momento que brigou pelo acesso, conseguiu boas campanhas. Nos últimos anos teve as seguintes campanhas: 53 pontos em 2019, 41 pontos em 2020, 58 pontos em 2021, 55 pontos em 2023 e 54 pontos em 2023.
Antes do Fortaleza em 2024, a melhor pontuação de um nordestino no Brasileirão era do Vitória, que fez 59 pontos em 2013 e acabou na quinta posição. O Tricolor já ostentava a marca de melhor posição de um clube da região nos pontos corridos, com o quarto lugar de 2021, na primeira temporada sob o comando de Juan Pablo Vojvoda.
O Fortaleza está muito perto de garantir participação na Libertadores pela terceira vez na sua história, se consolidando no cenário internacional nos últimos anos. Os trabalhos do ex-presidente e agora Marcelo Paz e o técnico Vojvoda fazem o Tricolor viver o melhor momento da sua história, posicionado de maneira firme não só entre os ‘irmãos’ nordestinos, mas também nacionalmente.
A melhor campanha no atual Brasileirão também veio como insistência de um trabalho que precisou ser corrigido no meio do caminho, depois de resultados ruins e fracas atuações no primeiro semestre. Perdeu o título estadual para o Ceará e até venceu a Copa do Nordeste, mas com um sufoco inesperado. Na Sul-Americana brilhou contra o Boca Juniors e caiu no mata-mata para o Corinthians. Na Copa do Brasil, o algoz foi o Vasco.
Com o elenco na mão e recuperando jogadores que estavam em baixa, o Fortaleza conseguiu unir jovens talentos e veteranos para uma equipe extremamente competitiva. Conquistou a maior parte dos pontos entre as rodadas 15 e 24, quando venceu 9 de 10 jogos (e empatando o outro). Na reta final do Brasileirão ainda enfrenta Vasco, Fluminense, Flamengo, Vitória, Atlético Goianiense e Internacional. O recorde vai ficar maior.
As novas SAFs
A semana do futebol foi animada e a coluna Fora do Eixo abre espaço para mais novidades. O Boavista surpreendeu a todos com o anúncio de ‘uma nova era’. O time de Saquarema anunciou que virou SAF, já contratou um novo treinador para a temporada 2025 e causou polêmica com os torcedores ao alterar o seu escudo. A principal reclamação está na retirada da simbólica árvore que existia no antigo emblema.
A nova diretoria justificou a mudança ao dizer que o novo escudo “flutua por todos os ambientes”. Ainda assim, os comentários na publicação que contou as novidades não foram nada animadores.
A SAF do Boavista foi assumida por um grupo de empresários brasieiros e a promessa é de forte investimento para o elenco e infraestrutura. Os valores, no entanto, não foram revelados. Na próxima temporada, a equipe disputa Campeonato Carioca, Série D e está na esperança de conquistar vaga na Copa do Brasil.
Ainda em outro estágio, a Portuguesa apresentou nesta semana o seu projeto de SAF, que pode ter investimentos na casa de R$ 1 bilhão, além da meta de voltar á Série A até 2029, competição que a equipe não disputa desde 2013, com seu polêmico rebaixamento. Outra promessa é de construir uma moderna arena multiuso onde atualmente está o estádio do Canindé.
A SAF é constituída por empresários da Tauá Partners (responsáveis pela gestão), Revee (pela administração do espaço do Canindé) e XP Investimentos (pelo investimento financeiro). Depois de ficar sem divisão, a Portuguesa voltou á elite estadual neste ano e se manteve para a próxima temporada. Também irá disputar a Série D em 2025.
Planejamento financeiro da SAF:
Reestruturação das dívidas que podem ser pagas por 250 milhões
Construção de um novo clube social e uma arena multiuso – R% 500 milhões
Aporte no futebol até 2029 – R$ 263 milhões divididos para investimento na base, reforma do CT, compra de jogadores, folha salarial e futebol feminino